terça-feira, 21 de maio de 2013

Parem as máquinas... Empresas despreparadas nas redes sociais.


Aprenda a não cometer uma gafe infeliz nas redes sociais com a Sogil!
Dizer ao mundo que a sua companhia existe tomou conotações "espaciais" nesses últimos anos. Antigamente valores altíssimos, com publicidade, era a principal solução para que as companhias tivessem na sua marca um potencial de alcance junto ao consumidor. Porém hoje a internet, por meio das redes sociais, oferece um amplo universo de possibilidades de divulgação, a valores baixíssimos. Talvez esse "novo mundo" ainda seja complicado para algumas delas. A companhia de transporte público do município de Gravataí/RS, SOGIL, não sabe exatamente as proporções que um conteúdo, exposto de maneira errada, pode provocar. Em nota, publicada em seu perfil nas redes sociais, a companhia comunica o falecimento de um colaborador. Porém, de maneira escatológica a mesma descreve, irresponsavelmente, as causas do ocorrido. Em um dos trechos a companhia, "exatamente", diz: "A causa da morte foi um enforcamento com uma corda na garagem da Sogil. Índice de Suícidio..."
Ora, primeiramente a companhia precisa reavaliar o analista de mídias que possuem no quadro de colaboradores, pois a palavra "índice" é completamente diferente de "indicio". Como a companhia pode autorizar, irresponsavelmente, uma nota, expondo as causas de um falecimento que ocorreu dentro das suas dependências? Por se tratar de um suicídio é preferível não haver nenhum tipo de manifestação em respeito aos familiares da vítima.
É possível, com um bom planejamento e um trabalho muito bem executado, expor de maneira parcial e coerente a sua marca, sem queimá-la junto ao publico. Talvez a Sogil precise aprender a se utilizar melhor dessas ferramentas. Todavia, agora, a companhia se tornou um "case" de como não cometer uma gafe infeliz nas redes sociais. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A boataria do fim do dinheiro fácil.

Boato da descontinuidade do Bolsa Família provocou correria nas agências da Caixa, 
principalmente nos estados do nordeste. Foto: Folha de São Paulo.

O final de semana, principalmente do nordeste brasileiro, foi bastante curioso. Correu o boato que o Bolsa Família, principal programa de transferência direta de renda do governo federal, estaria sendo descontinuado. O boato provocou uma corrida até as agências da Caixa Econômica Federal e casas lotéricas conveniadas. Apesar do governo federal ter se apressado para desmentir o boato, iniciado na manhã de sábado, o tumulto continuou até o final da tarde de domingo gerando muita confusão e brigas frente aos estabelecimentos da Caixa. Em algumas cidades como em Maceió/AL e Natal/RN houveram depredações de agências que não conseguiam dar conta da grande procura por saques, gerando revolta de populares inconformados. Em alguns locais o policiamento precisou ser reforçado. Relatos contam que os beneficiários passaram mais de três horas na fila para tentar sacar o dinheiro, com medo de que suas contas fossem bloqueadas. Muitos ainda  acham que o beneficio será cortado, mesmo o boato sendo desmentido pelo governo. O Palácio do Planalto já pediu à Polícia Federal que investigue a origem da falsa notícia. Não foi descartada a possibilidade de haver motivação política por trás da boataria.
É triste ver multidões desesperadas correndo atrás de um programa tão questionável como esse. Neste último final de semana tivemos a prova cabal que a população humilde, foi rebaixada a mendigos do Estado. Não há futuro algum nisso. Tente se colocar no lugar de um filho de uma mãe que teve sete crianças para apenas receber o bolsa família? É triste ver essa parcela da população sendo tratada como meras marionetes do Estado, para fins eleitoreiros.