sexta-feira, 8 de julho de 2011

Brincando de primeiro mundo? Mexicanos apresentam robô que poderá revolucionar o conceito da “robótica Social”

Eduardo ao lado de Mex-One: O robô lembra muito Maschinenmensch de Metropolis

No dia 07/07, uma equipe de cientistas mexicanos, do Centro de Pesquisa e de Estudos Avançados (Civestav), encarregados da criação de um novo conceito de humanóide, apresentou a versão final do seu robô chamado de Mex-One. Os cientistas também o descrevem como o primeiro sob o novo conceito da “robótica social”. O desenvolvimento do Mex-One havia sido anunciado há um ano pelos cientistas do centro localizado na Cidade do México, capital mexicana.
Um dos integrantes da equipe, o pesquisador Eduardo Bayro, esclarece que inventou a nova terminologia para referir-se aos complexos e diferentes usos sociais que a sua invenção terá. Ao contrário do que se conhece como “social robotic”, que consiste em criar interfaces de seres humanos através de maquinas, o projeto Mex-One difere-se na questão humana. Conforme relatado pelo pesquisador, e também líder do projeto, o desenvolvimento do robô se dá através de subprodutos com fins práticos para o ser humano em campos da medicina e cultura. Eduardo explica que a criação auxiliará a medicina, no sentido de oferecer peças robóticas para operação de atividades cirúrgicas, bem como utiliza-lo, também, como mãos e pés inteligentes para pessoas com deficiência. O cientista citou que está será uma contribuição a nível internacional porque reunirá as principais características humanóides a preços baixos.
Trata-se de um projeto inovador que permitirá a integração de centros de pesquisa tecnológicos de universidades do mundo todo. A idéia da equipe é integrar instituições que possuam poucos recursos e incentivá-las a desenvolverem novos algoritmos para o campo da robótica, visto que o projeto possui código aberto.
O robô é o mais avançado do seu tipo na região ibero-americana, com funções similares ou inclusive superiores aos desenvolvidos por empresas japonesas, americanas e européias. Seu protótipo mede 1,05m e pesa cerca de 15kg. O mesmo caminha e segue objetos com o olhar. Mais adiante, com o decorrer do seu desenvolvimento, ele será capaz de subir escadas, servir água, reconhecer faces, manter diálogos e até aprender por experiência.
A principal contribuição de Mex-One está no software de sua inteligência artificial, já que o mesmo pode armazenar informação graças a uma memória cognitiva que funciona com um sistema sem fio conectado a dois computadores.


Agora pergunto: Será que o México esta começando a despontar como uma potencia emergente tecnológica? Este é um campo em ligeira expansão que poderia ser visto, pelos nossos governantes, com bons olhos. Se até instituições mexicanas estão adiantadas no desenvolvimento robótico, porque o Brasil, com toda a sua potencialidade, não foi capaz de ainda desenvolver um projeto desta magnitude? É o México querendo brincar de primeiro mundo, mas o Brasil se achando de primeiro. Lamentável

Um comentário:

  1. México e Brasil
    lembram meu sobrinho que
    pensa que é grande
    mas sobe na cadeira
    para pegar as coisas.

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