terça-feira, 26 de junho de 2012

Uma imagem, dois lados... um sentimento!!!

Independente do credo, o sentimento que há entre a vida e a morte único
em ambos os lados!
Por minhas andanças pela web, deparei-me com esta imagem, de certo modo tocante. Admito ser fã do universo Star Wars, porém não foi por este fato que estou publicando a mesma. Nossas vidas são feitas de escolhas e relativamente possuímos duas opções: ou seguimos a crença dos bons hábitos e princípios, ou negligenciamos os fatos e tornamo-nos seres irrequietos. Porém há algo que nos tornam próximos, independente dos credos; a vida e a morte. 
Nascer e morrer são termos muito relativos. Independente do partido que esteja, o sentimento é único, partilhado em ambos os lados! Modestamente, esta imagem não deixa de ser humana e reflexiva!

domingo, 17 de junho de 2012

Classes da sociedade acobertadas sobre o manto da igualdade. É possível?


Por Filosofo Master,

Estariam algumas classes sendo acobertadas pelo manto
da igualdade? 
Chegando a meus recintos, em minha humilde residência, após um desgastante dia de trabalho e, posteriormente, estressante noite de faculdade, aproveitei o pequeno período de descanso para assistir a programação noturna da TV aberta brasileira. Sabe-se que pouco se pode aproveitar do instrumento, mas há de valorizarmos raras exceções. Após assistir ao programa a Liga, da TV Bandeirantes, do dia 12/06, não pude deixar de escrever este texto. Fiquei com o assunto durante a semana toda em minha mente, e, certamente, o mesmo, causará muita polemica, não por uma posição que aqui farei, pois respeito à idéia seja qual for, mas pelo mau uso destas classes a fim de influenciarem posturas antiéticas e tão pouco corretas junto à sociedade.
Talvez o trecho da reportagem que motivou-me a escrever este post foi, de fato, uma pequena colocação que pode ter passada despercebida pelos telespectadores, mas não a este filosofo. A frase foi dita pelo então Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP/RJ), polêmico por suas colocações, que dizia: “...não concordo com a posição deles por acharem que, em tudo, são superiores a todos.”. Nem tudo o que o Deputado falou são farpas, exemplo é o trecho que destaquei. Mas o que ele vociferou após, considero como postura xenofóbica que não merece ser descrita aqui neste singelo e respeitoso espaço. Não condeno o tema retratado no programa, respeito todas as classes, etnias e opções sexuais. Estamos em uma era que os direitos são igualitários para todos e a constituição assegura plenos poderes para expormos nossas idéias, dentro do limite ali concebido. Mas o que me traz aqui não é o tema retratado no programa, mas sim uma critica sobre todas as classes da sociedade que a usam como pretexto para disseminar irá junto à opinião publica. É preciso que existam classes que se acham superiores só por serem diferentes? É possível reivindicar direitos não rebaixando outros indivíduos por não serem adeptos a uma determinada causa? Há de se haver limites. Um movimento não se faz a força, se faz por si só, com sabedoria.
Muito que observo é uma posição forçada de vitimadas. Não cito nomes. Basta analisarmos com clareza algumas classes que veremos exatamente algo de errado. Posso estar falando alguma bobagem, mas também nenhuma inverdade. Vejo isso como algo que contraria o sinônimo de ideais, utilizando pretexto para tornarem-se vitimadas. Muito falamos hoje em uma sociedade igualitária, mas há de se haver respeito destas classes também. O que vemos hoje são "ramificações" que mais atiçam deliberadamente o desagrado da opinião publica, contrariando a busca dos seus verdadeiros direitos. Hoje um humorista não pode fazer colocações de orientações sexuais, raciais e sociais que tornam-se ofensas aos olhos “vorazes” das classes. Porém, dentro destas mesmas, pode-se ouvir colocações similares, evidenciando uma postura de superioridade as demais. Não seria esta a verdadeira colocação de xenofobia de si próprio? Aqui eu chego em um contraponto. O fato de estarmos em meio a crises intelectuais entre classes e opinião é o fato de, estas mesmas, não aceitarem a si próprias dentro de uma sociedade que, por mais imperfeita que seja, tenta sob todas as formas, corrigir os erros do passado. Hoje o que se falta é humildade. Para que vivamos em prefeita sintonia, deve-se perder a postura insaciavelmente despótica de seus íntimos. Assim haverá a respeitabilidade que tanto buscam.  

domingo, 3 de junho de 2012

Uma estratégia de lucro? Animes de sucesso do passado voltam remodelados a ativa em solo nipônico.


Por Filósofo Master, 

Grande indicativo. Sucessos do passado podem 
estar voltando. 
Talvez, na visão deste e de outros filósofos do blog, um dos principais elementos para moldura da maneira de pensar e agir dos jovens dos anos 80 e 90 foi certamente o fenômeno pop da cultura japonesa chamado anime. Isso acarretou numa explosão fantástica que eclodiu dentro destes jovens um maior interesse não apenas pelos animes, mas também pela cultura desta nação milenar chamada Japão. Grande parte da infância e adolescência deste que vós escrevem foi, de fato, a década de 90. Isto é compreensível, visto que precisamente, neste período, a animação japonesa começou a ter maior expressão, representação e visibilidade na TV aberta brasileira.
Para grande parte dos jovens, da minha geração, o primeiro grande anime a criar impacto relevante foi “Os Cavaleiros do Zodíaco”, transmitido pela extinta TV manchete em 1995 e retransmitido posteriormente pela Rede Bandeirantes a partir de 2004. A animação causou forte impacto na época que resultou como conseqüência, na abertura definitiva das portas para que outros animes adentrassem as terras tupiniquim, tal estes como “Super Campeões”, “Shurato”, “YuYu Hakusho”, “Sailor Moon”, “Dragon Ball”, “Samurai X”, “Pokemon”, “Digimon” e tantos outros. Certamente estes desenhos moldaram a maneira de pensar dos jovens da época, desamericanizando um pouco a soberania das programações estadunidenses já saturadas e desgastadas. Hoje, como bem todos sabem as animações nipônicas não possuem espaço como antigamente. Muitos poderão dizer que esta falta de espaço é resultado da total displicência das grandes emissoras nacionais que não souberam observar os verdadeiros ganhos em audiência dos mesmos. Posso até concordar, em parte, mas o fato é que nos dias de hoje, nem mesmo o publico local japonês, anda curtindo os últimos lançamentos locais. Talvez seja este o maior temor das emissoras brasileiras: comprar pacotes de animes sem garantia de audiência e lucro.
Se em terras brasileiras os mesmos caíram em total desgosto das grandes emissoras, uma noticia lida por mim em sites dedicados à cultura otaku, reascendeu algo que poderá mudar panorama. Grandes animações do passado vêm ganhando espaço com relançamentos e remasterizações. Grande exemplo é a nova versão de “Dragon Ball Z” intitulada de “Kai”, que com seus altos índices de audiência despertaram o interesse da produtora Toei Animation no desenvolvimento de uma possível continuação da saga Z. O sucesso foi tanto que também a editora japonesa Shueisha, por meio da sua revista semanal Shonen Jump, publicou pequenas historias da saga de Son Goku e seus amigos ainda crianças, escritas e desenhadas pelo autor original da franquia, Akira Toriyama. Jogos também foram desenvolvidos e já lançados dando o indicativo que o bom e velho desenho dos anos 80 ainda possui força, de sobra, no século XXI. Recentemente tivemos outro grande exemplo, “Os Cavaleiros do Zodíaco”, que mesmo com a grande demora para ser finalizado, contribuiu para o ressurgimento de um legado, contribuindo para inéditas publicações de mangas, e até o lançamento da 3º geração das famosas miniaturas dos cavaleiros de ouro de Athena intitulados de Cloth Myth Ex. Hoje existem rumores que Cyborg 009, criação do final dos anos 70 do já falecido Shotaro Ishinomori, (que possui no seu curriculum também a serie Kamen Rider), poderia voltar à ativa, em CGI (Computer generated imagery), nas mãos do renomado diretor japonês Kenji Kamiyama. Interessante é observar que os lançamentos oriundos deste inicio de século não estão sendo bem recebidos pelo publico e critica japonês, talvez por este fato, as grandes companhias de animação estão buscando meios de revirar o baú e relançar os velhos sucessos do passado, a fim de, absorver mais lucros. Seria um indicativo que em breve estaremos nos surpreendendo com novos lançamentos em solo nipônico e, posteriormente, em solo brasileiro? É a força do passado ressurgindo das cinzas, tal este como a mitológica Fênix, para reacender o interesse da meninada do século XXI.