sábado, 27 de julho de 2013

A futilidade do adjetivo laicidade.

Governo brasileiro,inteligentemente, recepciona Papa Francisco não como líder
religioso, mas 
como um chefe de estado.
Ouço, e leio, nas mais variadas esferas da comunicação, centenas de comentários condenando tanto a imprensa quanto o governo pela mídia dada a visita do Papa Francisco ao nosso país. Entendo que política e religião jamais devem se misturar, mas estamos frente a um evento (Jornada Mundial da Juventude) programado a mais de três anos. Presumia-se que a imprensa daria mídia para o acontecimento. Alias, é trabalho dela informar a sociedade (quem não quiser, ou é contrario a isso, desligue a TV). Quanto a receptividade do governo brasileiro não há nada de errado, pelo contrario, o Papa, além de ser um líder espiritual, é um CHEFE DE ESTADO, escolhido de forma democrática, por um colégio (de cardeais). Qualquer líder, no mesmo status, receberia essa receptividade. Evidente que o Papa é muito mais que um chefe, e sim o representante maior de uma igreja. Isso acaba criando muita confusão entre os críticos "de plantão". Afirmar que o governo esta se contradizendo apenas pelo fato de recepcioná-lo, é pensar insistentemente de forma "parva" (quem não sabe o significado procure no dicionário). Esses mesmos indivíduos que tanto falam em laicidade (laíco), como se o adjetivo fosse algo fascinante, são os mesmos que uniram matrimônio em uma igreja, ou possuem programação já marcada para tal, como se a atitude fosse mais que espiritual (simbólica), e sim politica. Antes que alguns integrantes da sociedade condenem qualquer atitude da mídia e do governo, é necessário averiguar com cuidado as circunstancias, procurando não deixar que pensamentos radicais se misturem com a razão.

sábado, 6 de julho de 2013

Eternamente Mercado Público...

Simbolo cultural de Porto-Alegre em ruínas. Um dia para ser esquecido!
Um dia triste não apenas para o povo porto-alegrense, mas para todo a população rio-grandense. Um dos principais cartões postais da cidade de Porto Alegre, o Mercado Público, espaço notoriamente conhecido como referência cultural, política, social e econômica, agora encontra-se em ruínas, devido a um incêndio de grandes proporções. Para quem não conhece, o Centro Popular de Compras, (Mercado Público), é um Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Porto Alegre. Inaugurado em 1869, foi concebido, inicialmente, para abrigar o comércio de abastecimento da cidade que vinha do Cais do Porto. Com o passar do tempo ele foi tomando outras dimensões, tornando-se um importante "Bem Cultural", assim como um ícone de compras da capital do estado. O local era um verdadeiro passeio a história e memória da cidade, com sua rica diversidade de cores, aromas e produtos ali oferecidos. A importância e simbolizo do local é tanto que haviam pessoas, no momento do sinistro, chorando em entorno do Mercado Público. 
O velho mercado, desde a sua inauguração, nos seus 144 anos de vida, passou por momentos difíceis. Houveram três grandes incêndios ocorridos em 1912, 1976 e 1979, além da grande enchente de 1941. Todos foram superados com muita luta e determinação, marca que realçou ainda mais a sua mistica junto ao povo porto-alegrense e gaúcho. Infelizmente um quinto, e grande, evento ocorreu na fatídica noite de 6 de julho de um sofrido 2013, que precisa ser esquecido no Rio Grande do Sul. A data ficará marcada na história da cidade de Porto Alegre como o dia que a nossa cultura e história chorou. Assim como nos tantos outros sinistros ocorridos, o Mercado sempre emergiu como uma fênix, renascendo das cinzas, mais forte do que antes e mais resplandescente do que a sua própria mistica!! #forçaPOA