quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como acabar com uma gestão de pessoas? Chame a gangue dos MM’s

Se você, malicioso, esta disposto a acabar com uma gestão equilibrada e correta
dentro de uma organização, não perca tempo, simplesmente chame os experts
em derrubar gestões de pessoas (corporações), chame a gangue dos MM’s.
Este filósofo, no seu prazeroso convívio social, presenciou situações que transgridem os limites intelectuais da sensatez entre empregador e empregado. Estas barreiras limitam o elo do convívio mutuo entre as duas partes. Mas há de se haver neste elo um singelo olhar motivado pela sensibilidade e habilidade daqueles que nos lideram.
Andando pelas minhas memórias durante esta semana, pude relembrar fatos que certamente fizeram este, que vos escrevem, mais fortalecido do que antes. Mas para que este fortalecimento surgisse, precisei lidar com situações até um tanto desafiadoras para um pequeno e então ingênuo filósofo.
Emocionalmente, precisei ser muito forte quanto às mudanças que estavam para acontecer. Não sabia ao certo o que estava esperando-me, mas sabia que era questão de tempo para eu e meus colegas de equipe sermos dizimados um a um. Neste dia tive o prazer (ou desprazer) de conhecer, e conviver, por certo tempo, com a gangue dos MM’s.
Para a gangue nada era motivo de pânico, e sim de re-enquadramento dos fatores e princípios filosóficos da organização que ali estavam se instalando. Nada era por acaso e sim intolerante sob suas visões de administradores. A pedagogia do medo estava definitivamente instalada. Sangria e terror tomavam o nosso intimo. O equilíbrio emocional daqueles que estavam circunstanciando os fatos era o fator que nos deixavam unidos diante do afronte que estava a nossa espera. Tempos difíceis viriam...
Nesse mundo moderno, onde parece que estamos sós na defesa dos bons hábitos e costumes, indivíduos tendenciosos que cerca-nos com suas iras e intrigas, são de fato poucos sensíveis ao fator humano. Catastroficamente iludem os seus subordinados com tendências marxistas, totalitariamente controversas. Estes hábitos, por mais valiosos que pudessem ser para nós, eram podados de forma arbitraria, limitando cruelmente o maior bem que possuíamos até então: a união e coleguismo. Podiam aniquilar-nos, trucidarem-nos, mas não podiam tirar a maior das virtudes que possuíamos naquele momento: a honra e dignidade.
Muitos fatos subseguiram as intrigas e discórdias que provocavam. Tais indivíduos se achavam mais competentes que outros grandes e veteranos líderes da organização. Tendências nitridoras contrariavam sucessivamente a mentalidade administradora que contornava o circulo de confiança desta mesma organização. A menor contrariedade que fosse um contra-ataque agressivo e descabido caia sobre nossas cabeças. A intriga estava formada. Eram momento irrisórios.
As mudanças ocorreram, adaptamo-nos a nova realidade deste marxismo enganatório. Muitos de nós estávamos marcados. Um terror estratégico estava sendo arquitetado e moldado. Era questão de tempo.
O descabido sistema de gestão dos indivíduos que implantaram esta nova filosofia pactuava, entre eles, uma estratégia que cobria todos os núcleos desta organização mantendo-os sob o controle deste pequeno império anarquista que estava sendo erguido. Neste sentido éramos simples marionetes aos seus olhos, nada poderia ser feito.
Enquanto intrigas e promessas eram plantadas, nossas vidas profissionais foram marcadas pelo totalitarismo incabível sem nexo. Muito dos fatos causavam estranheza. Podia ser uma espécie de autoproteção destes indivíduos, mas o porquê deste medo? Talvez seja algo que nunca conseguirei entender. A mente humana é algo particular, o único bem que jamais poderá ser corrompido ou tomado. Será algo que jamais saberei.
Lembro de uma pequena passagem do livro a “Quinta Disciplina” do escritor Peter Senge: “...Organização é por si um conceito, muito mais próximo da filosofia que das técnicas, não podendo ser tratada como uma abordagem para melhorar as empresas.”. Nunca fui um entusiasta de teorias da ciência administrativa, mas há de se entender que este trecho retrata de forma realista as verdadeiras faces do mundo corporativo. Mas este filósofo, na época, ainda ingênuo já podia distinguir o que era certo ou errado. Hoje, já vivido e com certa carga de conhecimento, posso atrever-me a dizer que uma gestão de pessoas não se faz com teorias descritas em livros de grandes “gurus” da administração. Uma gestão deve ser lidada com a emoção, razão e coração. Estes fatores nos levam a sensibilização dos fatos que diferenciam os bons dos ruins, os valentes dos covardes, dos inteligentes dos menos relevantes, é assim que se faz uma gestão de pessoas, é assim que não se acaba com uma gestão de pessoas.
Não se preocupem, não falo destes MM's...
Depois de tanta espera, o meu fim foi anunciado. Num ato de império, de forma irrisória, fui meramente expurgado das dependências desta organização, sendo acusado de controverso, funesto e pactuante. Foi um momento meramente insignificante frente ao caminho que eu já havia traçado antes de suas chegadas, mas que me deixou profundamente entristecido. Se eu fui considerado um enxovedo aos seus olhos, o que eu poderia esperar dos MM’s?
Hoje, já longe deste ambiente, ainda possuo algumas informações privilegiadas dos acontecimentos que ocorrem por lá. E a cada noticia que fico sabendo, o sentimento que toma-me é de profunda tristeza. Como podem grandes administradores, com uma longa vida e experiência na área, conseguirem de forma descabida acabar com um ambiente corporativo de trabalho? Desapaziguaram uma organização reconhecida nacionalmente como uma das melhores para se trabalhar. Certamente os prêmios do passado são meramente peças de museu sem valor para os dias de hoje.
Possuo um carinho muito grande por esta organização, parte da minha vida estava lá. Talvez o filósofo que vocês lêem todos os dias nunca existiria se não fosse pelos ensinamentos de duas grandes personalidades deste local. Não cabe citar nomes, no intuito de protegê-los, bem como de eventuais complicações para este filósofo com a gangue dos MM’s. Mas entristece-me profundamente saber que aos olhos da arrogância, vaidade e prepotência, somos simplesmente meros objetos descartáveis de um pequeno grupo de indivíduos não merecedores do status que possuem. Seria a vaidade que eclodiram os seus íntimos profissionais?
Um passado glorioso pode ser visto logo atrás, mas o que pensar para o futuro? Uma nova era sombria começa pairar aquela região. 


PS: Esta resenha foi escrita a pedido de um leitor, e conhecido, deste filosofo, sendo que a mesma foi publicada a pedido do referido. Por mais que meu nome esteja em tal post como o vitimado, qualquer ideia exposta aqui não possuí relação alguma com o filósofo que vocês leem. Não me responsabilizo por qualquer palavra aqui dita, bem como dos atos decorrentes da mesma!

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