Por Filosofo Master,
Estariam algumas classes sendo acobertadas pelo manto
da igualdade? |
Chegando a meus recintos, em minha humilde residência, após
um desgastante dia de trabalho e, posteriormente, estressante noite de
faculdade, aproveitei o pequeno período de descanso para assistir a programação
noturna da TV aberta brasileira. Sabe-se que pouco se pode aproveitar do
instrumento, mas há de valorizarmos raras exceções. Após assistir ao programa a
Liga, da TV Bandeirantes, do dia 12/06, não pude deixar de escrever este texto.
Fiquei com o assunto durante a semana toda em minha mente, e, certamente, o
mesmo, causará muita polemica, não por uma posição que aqui farei, pois respeito
à idéia seja qual for, mas pelo mau uso destas classes a fim de influenciarem
posturas antiéticas e tão pouco corretas junto à sociedade.
Talvez o trecho da reportagem que motivou-me a escrever este
post foi, de fato, uma pequena colocação que pode ter passada despercebida
pelos telespectadores, mas não a este filosofo. A frase foi dita pelo então
Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP/RJ), polêmico por suas colocações, que
dizia: “...não concordo com a posição deles por acharem que, em tudo, são
superiores a todos.”. Nem tudo o que o Deputado falou são farpas, exemplo é o
trecho que destaquei. Mas o que ele vociferou após, considero como postura xenofóbica
que não merece ser descrita aqui neste singelo e respeitoso espaço. Não condeno
o tema retratado no programa, respeito todas as classes, etnias e opções
sexuais. Estamos em uma era que os direitos são igualitários para todos e a
constituição assegura plenos poderes para expormos nossas idéias, dentro do
limite ali concebido. Mas o que me traz aqui não é o tema retratado no programa,
mas sim uma critica sobre todas as classes da sociedade que a usam como
pretexto para disseminar irá junto à opinião publica. É preciso que existam
classes que se acham superiores só por serem diferentes? É possível reivindicar
direitos não rebaixando outros indivíduos por não serem adeptos a uma
determinada causa? Há de se haver limites. Um movimento não se faz a força, se
faz por si só, com sabedoria.
Muito que observo é uma posição forçada de vitimadas. Não cito nomes. Basta analisarmos com clareza algumas classes que veremos exatamente algo de errado. Posso estar falando alguma
bobagem, mas também nenhuma inverdade. Vejo isso como algo que contraria o
sinônimo de ideais, utilizando pretexto para tornarem-se vitimadas. Muito falamos
hoje em uma sociedade igualitária, mas há de se haver respeito destas classes
também. O que vemos hoje são "ramificações" que mais atiçam
deliberadamente o desagrado da opinião publica, contrariando a busca dos seus
verdadeiros direitos. Hoje um humorista não pode fazer colocações de
orientações sexuais, raciais e sociais que tornam-se ofensas aos olhos “vorazes”
das classes. Porém, dentro destas mesmas, pode-se ouvir colocações similares,
evidenciando uma postura de superioridade as demais. Não seria esta a
verdadeira colocação de xenofobia de si próprio? Aqui eu chego em um
contraponto. O fato de estarmos em meio a crises intelectuais entre classes e opinião
é o fato de, estas mesmas, não aceitarem a si próprias dentro de uma sociedade
que, por mais imperfeita que seja, tenta sob todas as formas, corrigir os erros do passado. Hoje o que se falta é humildade. Para
que vivamos em prefeita sintonia, deve-se perder a postura insaciavelmente
despótica de seus íntimos. Assim haverá a respeitabilidade que tanto
buscam.
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