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A Dama de Ferra, deixou um legado de
como governar, à pulso firme, um estado sem comprometer as finanças. |
Há um pessoal que está se contrapondo a Thatcher com receitinhas prontas como capitalista selvagem, privatizadora maléfica, estatista cruel e por aí vai. Talvez, daqueles que tanto a desmoralizam, poucos saibam o verdadeiro significado do custo de oportunidade e, uma extrema minoria, saiba o que é capitalismo. Muitos criticam fervorosamente o corporativismo e os lobbies, sem saber que isto é o exato oposto de liberalismo. O grande problema deste pessoal é imaginar, em seus sonhos mais insanos, um "micro mundo" dual, onde viveríamos harmoniosamente em uma filosofia marxista, oriunda dos primórdios do século XX. Desde lá temos institucionalismo, estado corporativo, vários tipos de bem-estar mesclados com neo-liberalismo, controle da inflação, moeda forte... Mas quem começou isso? Lula? Nem pensar. FHC? Ainda não. Itamar Franco? Quase. Thanks Margaret.
PS: Por meio de palavras tentei sintetizar o comentário de um amigo que de forma inteligente expôs, da melhor forma possível, a representatividade e importância que a "Dama de Ferro" teve não apenas para o Reino Unido, mas também, para uma mudança de paradigmas na economia global.
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