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sábado, 15 de junho de 2013

Um desabafo aos que causam pânico a esse país.

Na postagem anterior, havia escrito um breve desabafo a respeito das manifestações da última quinta-feira nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Havia descrito que após um longo período de hibernação o Brasil finalmente havia acordado e saído da acomodação, porém de maneira impensável e desproporcional. O que esse filosofo viu nesses últimos dias foram opiniões das mais variadas classes da sociedade. A maciça opinião era favorável as manifestações, inclusive este que vós escreve. Porém, para minha surpresa, 95% dos diálogos acompanhados nas redes sociais eram favoráveis e ostentam os atos de vandalismo, sendo essa a única forma para que nossos governantes enxerguem a insatisfação da população.
Ato de barbárie. Grupo ateia fogo em lixo para tentar impedir a chegada
da PM. Clara representação dos falsos anseios. Imagem: Folha de São
Paulo.
Em qualquer democracia, esta assegurada o direito a manifestações, e protestos públicos, assim como em nosso país, através do art. 5º da Constituição de 1988. Entretanto, poucos saibam que os próprios direitos não podem atingir diretamente os nossos deveres, e a partir desse ponto que quero chegar... Há algo de egoísta nos protestos, visto que uma serie de fatores não consensuais misturam-se com o que, de fato, é reivindicado nesses casos. Os movimentos sociais clamam pela redução das passagens e isso é valido, mas a maneira que tais reivindicações estão sendo realizadas é o invés de tudo que conhecemos como democracia. O que foi evidenciado  mostra o quanto esses movimentos sociais não tem liderança e, também, não sabem pelo que lutam. Muitos dos envolvidos dirão: O povo sofre doente nas filas dos hospitais; sujeitamos a infância a um péssimo sistema educacional publico; pagamos taxações abusivas sobre produtos que comprados; mas o fato é que nada disso foi visto nas ruas, pelo contrário, foi visto um bando de indivíduos sem ter o que fazer tocando fogo em lixeiras, depredando bancos, lojas e bancas de revistas, por um propósito que nem ao menos sabiam.
Clara evidencia do despreparo da PM paulista no protesto.
Casal 
agredido enquanto estavam em frente a um bar na
Avenida Paulista 
Imagem: Folha de São Paulo.
Também, através dessa situação, em particular São Paulo, vimos o despreparo total da PM, que despreparada não sabia o que fazer agredindo quem estivesse na frente (vide jornalistas), fruto tanto da irresponsabilidade das lideranças do batalhão da PM quanto do governo estadual. Mas como dito logo no inicio, a Constituição é clara quanto a atos de vandalismo, e isso precisa ser deixado muito claro. É um dano que praticamos a nós mesmos que precisa ser repensado. A quem dirá que as principais revoluções foram ganhas a base de sangue, suor e lagrimas. Não tiro a razão disso, tomo como exemplo a Queda da Bastilha na França, onde após o histórico evento muito coisa mudou no continente europeu, mas isso foi em 1789, ACORDEM, estamos em 2013.
Em meio ao calor da emoção muitas opiniões são desconformes e pouco plausíveis, que apoiam de maneira notória a violência como solução para os problemas desse país. Se a opinião publica pensa dessa maneira, não estaria alinhada a um pensamento similar ao que evidenciamos em comunidades, ainda não pacificadas, nas favelas fluminenses, onde líderes do trafico se utilizam da violência e opressão para fazer a "sua" justiça? Lembro que não estou equiparando os movimentos sociais a isso, tão pouco depreciando-os, apenas estão falando de maneira hipotética, mas o pensamento de "fazer justiça" com as próprias mãos estão tão alinhada quanto a pratica citada. Uma triste realidade assombra esse país, movimentos sociais começam a se marginalizar devido a uma extrema minoria que visa apenas praticar o terror e o caos. São esses os falsos revolucionários, comunistas de fundo de quintal, que tentam persuadir o povo que clama por justiça, com anseios esperançosos, mas que cegos por esse clamor se deixam tomar pela violência de poucos indivíduos infiltrados dentro dessas massas.

A nossa presidenta é vingativa, cuidem-se!!!
Minutos antes que começar a partida inaugural da Copa das Confederações entre Brasil e Japão, no Estádio Nacional de Brasília, (vulgo Mané Garrincha), presenciamos o que de mais correto deveria ser feito, VAIAR nossos governantes. Torcedores insatisfeitos pelos abusivos valores gastos na construção dos estádios para a Copa, vaiaram a nossa presidenta Dilma. Em uníssono, mais de 70 mil pessoas a hostilizaram, algo que lembrou-me um momento do Pan-Americando de 2007 no Rio com, o então  presidente, Lula. Talvez se fossemos mais inteligentes, se soubéssemos se utilizar melhor dos nossos deveres, que estão claros na constituição, esse país já poderia ter mudado a muito tempo. O problema é que a radicalização de uma certa minoria é o que mais me preocupa nesse momento. O Brasil precisa mudar, mas que seja de maneira coerente, sem depreciar aquilo que tanto lutamos no passado, a DEMOCRACIA.