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Manifestantes ficam diante de policias nesta quinta-feira,
13/06, no ato contra o aumento das tarifas do transporte público
na capital paulista. Imagem: Folha de S. Paulo |
O Brasil acordou. Os movimentos jovens voltaram a tomar as
ruas desse país após um longo período de hibernação, assim como a sede de fazer
valer a voz daqueles que de alguma forma não sabiam como reivindicar suas opiniões.
Encabeçado por jovens militantes de partidos da base radical do PSOL/ PSTU/ PT,
movimentos sociais e anarquistas, os grupos anti-aumento das passagens do
transporte publico da cidade de Porto
Alegre alcançou uma vitória manchada por atos de violência, desaprovadas pela
sociedade local. A cidade sulista foi a inspiração marxista-ortodoxa
para que outras capitais do país seguissem esse mesmo exemplo, assim como
ocorre hoje em São Paulo e Rio de
Janeiro. Em São Paulo, os protestos nasceram para repetir o feito de Porto
Alegre, porém. os paulistas pegaram pesado na imbecilidade. Os fatores se
inverteram, e São Paulo acabou inspirando, ainda mais, outras capitais. Houveram
blocos de lutas integrados em rede que marcaram protestos simultâneos no país
na noite dessa última quinta-feira. E assim, encorajados pela "companheirada"
paulistana, os porto-alegrenses, assim como os fluminenses, adotaram uma
filosofia mais radical do que o comum e partiram para o ato da insanidade
mental, colocando por água abaixo aquilo que Darwin havia nos brindado em sua
teoria da evolução. Estamos a mercê de jovens que colocaram em xeque a desevolução
da espécie. A intensidade vista nessa ultima quinta-feira foi algo nunca visto
antes nessas cidades, idealizados por indivíduos psicopatas, abraçados sob a
bandeira do falso moralismo.
Os protestos não pararão tão cedo, e a causa do transporte
público é o que mais unifica esses grupos ideológicos. Idealistas desencantados com uma forma tradicional
de sufocamento querem agora ditar uma nova forma de interferência no sistema
por meio dos movimentos sociais. Isso leva crer que uma nova forma de expressão,
por vezes radical e agressiva, começará a ditar uma nova forma de exposição de emoções
utópicas. A melhor maneira seria extravasar todas essas magoas políticas, desigualitárias,
pessoais e emocionais em órgãos públicos, bancos, empreendimentos, bancas de jornais,
veículos estacionados e lixeiras?
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Porto Alegre: Esconder o rosto para defender uma
bandeira? Quem defende algo para a sociedade deve ir de cara limpa. Quem esconde faceta deve algo para a justiça. Imagem: Agencia RBS |
Esses jovens, nem de perto, lembram ou representam a alma
dos movimentos contrários a ditadura, que seus avós tanto lutaram entre os anos
60 e 70, e muito menos os caras pintadas, liderados pelos gritos de seus jovens
pais no inicio da década de 90. Ambos foram movimentos fortes, organizados e.
principalmente, conscientes daquilo que estavam fazendo. A violência e a irá
não tomavam seus corações, pelo contrario, eles tinham sede de um país mais
justo e humano. Eles venceram dessa forma, mas seus filhos foram desvirtuados
pela jovem democracia que, de alguma forma, renasceu torta. Esse desequilíbrio
patológico emocional não é genético, e sim político, promovido pela
ala partidária radical que dentro do
submundo da educação moldaram de forma pacienciosa a violenta faceta que
presenciamos hoje. Se ao menos esses jovens lutassem por um país mais digno em
termos igualitários, defendendo uma bandeira por uma melhor distribuição de renda
as famílias desse país, por uma sistema mais dinâmico na educação e saúde, ou que
expusessem o seu descontentamento contra a pilantragem de certos congressistas
mensaleiros, ou governantes que incansavelmente roubam de milhões da sua população,
esse país poderia sim ser um exemplo notório de democracia e, certamente,
seriam o orgulho de seus pais e avos que tanto lutaram para que esses filhos
fossem criados sob a ordem e o progresso de um Brasil mais justo e democrático.
Estamos nas mãos de loucos insanos, assim como o jovem do vídeo abaixo, que nem ao menos sabem o que reivindicam.
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