sexta-feira, 14 de junho de 2013

Uma forma infeliz de fazer valer os nossos direitos.

Manifestantes ficam diante de policias nesta quinta-feira, 
13/06, no ato contra o aumento das tarifas do transporte público
na capital paulista. Imagem: Folha de S. Paulo
O Brasil acordou. Os movimentos jovens voltaram a tomar as ruas desse país após um longo período de hibernação, assim como a sede de fazer valer a voz daqueles que de alguma forma não sabiam como reivindicar suas opiniões. Encabeçado por jovens militantes de partidos da base radical do PSOL/ PSTU/ PT, movimentos sociais e anarquistas, os grupos anti-aumento das passagens do transporte publico da cidade de Porto Alegre alcançou uma vitória manchada por atos de violência, desaprovadas pela sociedade local. A cidade sulista foi a inspiração marxista-ortodoxa para que outras capitais do país seguissem esse mesmo exemplo, assim como ocorre hoje em São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, os protestos nasceram para repetir o feito de Porto Alegre, porém. os paulistas pegaram pesado na imbecilidade. Os fatores se inverteram, e São Paulo acabou inspirando, ainda mais, outras capitais. Houveram blocos de lutas integrados em rede que marcaram protestos simultâneos no país na noite dessa última quinta-feira. E assim, encorajados pela "companheirada" paulistana, os porto-alegrenses, assim como os fluminenses, adotaram uma filosofia mais radical do que o comum e partiram para o ato da insanidade mental, colocando por água abaixo aquilo que Darwin havia nos brindado em sua teoria da evolução. Estamos a mercê de jovens que colocaram em xeque a desevolução da espécie. A intensidade vista nessa ultima quinta-feira foi algo nunca visto antes nessas cidades, idealizados por indivíduos psicopatas, abraçados sob a bandeira do falso moralismo.
Os protestos não pararão tão cedo, e a causa do transporte público é o que mais unifica esses grupos ideológicos.  Idealistas desencantados com uma forma tradicional de sufocamento querem agora ditar uma nova forma de interferência no sistema por meio dos movimentos sociais. Isso leva crer que uma nova forma de expressão, por vezes radical e agressiva, começará a ditar uma nova forma de exposição de emoções utópicas. A melhor maneira seria extravasar todas essas magoas políticas, desigualitárias, pessoais e emocionais em órgãos públicos, bancos, empreendimentos, bancas de jornais, veículos estacionados e lixeiras?

Porto Alegre: Esconder o rosto para defender uma
bandeira? 
Quem defende algo para a sociedade
deve ir de cara limpa. 
Quem esconde faceta deve
algo para a justiça. 
Imagem: Agencia RBS
Esses jovens, nem de perto, lembram ou representam a alma dos movimentos contrários a ditadura, que seus avós tanto lutaram entre os anos 60 e 70, e muito menos os caras pintadas, liderados pelos gritos de seus jovens pais no inicio da década de 90. Ambos foram movimentos fortes, organizados e. principalmente, conscientes daquilo que estavam fazendo. A violência e a irá não tomavam seus corações, pelo contrario, eles tinham sede de um país mais justo e humano. Eles venceram dessa forma, mas seus filhos foram desvirtuados pela jovem democracia que, de alguma forma, renasceu torta. Esse desequilíbrio patológico emocional não é genético, e sim político, promovido pela ala  partidária radical que dentro do submundo da educação moldaram de forma pacienciosa a violenta faceta que presenciamos hoje. Se ao menos esses jovens lutassem por um país mais digno em termos igualitários, defendendo uma bandeira por uma melhor distribuição de renda as famílias desse país, por uma sistema mais dinâmico na educação e saúde, ou que expusessem o seu descontentamento contra a pilantragem de certos congressistas mensaleiros, ou governantes que incansavelmente roubam de milhões da sua população, esse país poderia sim ser um exemplo notório de democracia e, certamente, seriam o orgulho de seus pais e avos que tanto lutaram para que esses filhos fossem criados sob a ordem e o progresso de um Brasil mais justo e democrático. Estamos nas mãos de loucos insanos, assim como o jovem do vídeo abaixo, que nem ao menos sabem o que reivindicam.



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