Estaríamos hoje reféns de um mercado tão tentador como o chinês? |
Nas minhas andanças, em busca por conhecimento, na grande rede mundial de computadores, deparei-me com uma informação, até então desconhecida da minha parte, que deixou este que vos escrevem um tanto perplexo. O governo Chinês, como todos sabem controla tudo e mais um pouco a mão de ferro, porém desde o ano de 2000 os mesmos, com extremo rigor, policiam de forma atenciosa a indústria dos videogames. Assim sendo, desde o referido ano, não houve mais lançamentos, de forma oficial, de novos consoles e jogos no referido país asiático. Esta noticia traz a tona algo que até então não havia compreendido. Porque há tanto plagio tecnológico na China?
Mas para este plagio, a uma justificativa. Como bem sabe, o país socialista é conhecido mundialmente como o berço da pirataria mundial. Grande parte dos lançamentos realizados pelas grandes companhias, uma vez que o produto original lançado na maioria das vezes é produzido fora dos seus domínios, são vergonhosamente copiadas por empresas que podemos intitular de “fundo de quintal”. Isso é reflexo de um programa de auto-proteção econômico que o próprio governo de Hu Jintao realiza para fortalecer economicamente o gigante dragão oriental. Barrando o lançamento destas grandes marcas, vindas de fora, acabam alavancando e impulsionando novos empreendimentos, principalmente tecnológicos. Esta pode ser na minha concepção, um dos resultados da grande incidência de produtos piratas oriundos do país asiático. Neste hall da pirataria entra, fortemente, a indústria dos videogames. Na visão deste filosofo, o governo chinês proíbe o lançamento dos referidos consoles para justamente criar novas alternativas tecnológicas para o seu mercado, valorizando e marketeando o produto produzido pelo “fruto” do trabalho e “genialidade” do povo e governo chinês. Não há muita explicação se não for esta.
Já estamos em uma era que mais de 60% dos eletrônicos que compramos provem da China, e repressões ao lançamento de mercadorias originais, deixam as grandes companhias reféns deste monstro chinês. Em troca, para coibir este mercado acabam sujeitando-se a levarem suas empresas para tal território para produção dos seus produtos, de forma que possam entrar em seu promissor mercado sem que se tornem reféns deste plagio desavergonhado.
É triste ver nos dias de hoje, grandes empresas deixando o Brasil, sem que nada seja feito. Um exemplo é a atual realidade das empresas calçadistas. Varias delas instaladas no Rio Grande do Sul e Nordeste, estão se “bandeando” para os lados do leste asiático, impulsionadas não pelo fator financeiro, mas sim pelo mercado “fake”, tratado a base do terror, pelo governo chinês. É uma enxurrada de produtos chineses que invadem o país e nada é feito pelos nossos governantes. Até onde vamos parar com esta disputa desigual?
PS: Nos dias de hoje, também há o fator da mão da obra barata e semi-escrava que há no país chinês, mas esta será retratada em outra oportunidade por este filosofo.
Oi, obrigada pela visita. Estou seguindo aqui também
ResponderExcluirFoi bom ter postado sobre esse assunto pois, de certa forma, é invisível por ñ ser muito comentado e/ou levado em conta. Vou procurar saber mais :)
Beijos