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domingo, 30 de junho de 2013

"Lá Fúria" em frangalhos!

A Seleção Brasileira comprou, também, a ideia do espirito 
demudança para o país, e resolveu igualmente sair da inércia.
Desde a época que a Espanha chocou o mundo, com sua audaciosa maneira de jogar futebol, jamais havíamos presenciado uma equipe que pudesse neutraliza-los quão bem como na partida de hoje (30/06). Até mesmo o polêmico periódico espanhol, A MARCA, notoriamente conhecido pela autoproteção para suas equipes e atletas, (qualquer que seja a modalidade esportiva), se rendeu ao futebol encantador que o Brasil nos brindou na noite de hoje, o descrevendo como "Maracantazo". 
Felipão e sua equipe esbanjaram um engenhoso banho tático que certamente até mesmo Carmen Miranda teria mudado a letra, de uma das suas mais populares composições, "Touradas de Madrid". A seleção, como a muito tempo, soube valer de um ótimo jogo tático, por vezes de cartas marcadas, por outras de talento e brilhantismo. Souberam pressionar a equipe espanhola marcando-os no seu campo de defesa, forçando ligações diretas, e deixando-os desconcertantes até o ponto de perderam a cabeça, algo inédito para uma seleção quão disciplinar. Alguém percebeu que a seleção brasileira forçava a seleção espanhola, o tempo todo, ao "terceiro", ou mais, toques na bola para que não "escoassem" o seu tradicional e sonolento estilo de jogo? Simplesmente a seleção de Felipão esbanjou disciplina explorando, justamente, o calcanhar de aquiles do adversário: A retenção de bola.
Os alemães, na última Champions League, já haviam mostrado que os espanhóis não eram de outro planeta, revelando ao mundo que eram tão mortais quanto qualquer outra equipe. A seleção verde e amarela usou como parâmetro esse importante acontecimento e soube transpor isso a seus comandados até o título da Copa das Confederações 2013. Fred foi um monstro; Julio César um paredão; Neymar mostrou finalmente o que queríamos ver dele na seleção; David Luiz por vezes teve suas "lambanças", mas soube crescer nos momentos de decisão; e o Paulinho, uma excelente surpresa para uma posição quão carente no nosso futebol, a de volante. Enfim, após essas ultimas semanas de manifestações e caos pelo Brasil, com reivindicações não tão claras ainda, vimos que o país finalmente saiu da inércia, assim como o nosso futebol. Uma leve brisa começa tomar direção, o gigante acordou!

domingo, 24 de julho de 2011

Eis como uma fênix! O retorno triunfal da celeste olímpica!

A equipe de Diego Forlán, mostrou sua superioridade e conquistou o seu 15° título.
A primeira seleção que encantou o mundo esta, definitivamente, de volta ao hall dos gigantes do futebol mundial. No final da tarde de hoje a seleção uruguaia conquistou o 15° titulo da Copa America disputada na Argentina. Com o titulo a equipe charrua se torna o maior campeão de copas do continente.
Em partida realizada no monumental de Nuñes, em Buenos Aires, diante de 27 mil pessoas, o Uruguai desde o primeiro minuto de partida, soube dominar o jogo, simplesmente foi avassalador. Comandados pela dupla Luis Suárez (1 gol), e Diego Forlán (2 gols), os charruas não deram margens a equipe paraguaia, que irreconhecível se mostrou incapaz de parar a boa equipe celeste.
O Uruguai entrou dando grande pressão ao adversário. Teve duas conclusões muito fortes antes de abrir o placar aos 11 minutos com Luis Suáres. Após, teve um pênalti polêmico não marcado pelo arbitro brasileiro Sálvio Spínola. Ainda no primeiro tempo, aos 41 minutos, Diego Forlán confirmava ali a vitória de sua equipe. No segundo tempo a partida esfriou. O Paraguai foi comedido, não teve qualidade para se impor e aos 44 Forlán, novamente, decretou a vitoria charrua. Desde a Copa do Mundo de 2010 o mesmo não marcava gols pela equipe celeste.
E não deu para as paraguaias!!! =’(
Vice, o Paraguai perde sua invencibilidade e deixa a Copa América sem nenhuma vitória. Até a decisão contra os uruguaios, eram cinco empates em cinco jogos da equipe vermelho e branco, que passou pelo Brasil, nos pênaltis, após um 0 a 0 nas quartas. Já na semifinal, contra a Venezuela, resultado idêntico. Os paraguaios sequer marcaram gol no mata-mata após perder de 3 a 0 para o Uruguai. Simplesmente os paraguaios mais marcaram pela beleza de suas musas do que pelo futebol propriamente dito.
É uma pena que o ressurgimento da celeste olímpica no cenário mundial, tenha vindo tarde, visto que a equipe possui uma media de idade superior a 30 anos. Talvez este título tenha sido a última cartada de sua geração, uma pena. Este é o maior titulo dos últimos 16 anos para o futebol uruguaio. O último havia sido a Copa América de 1995, disputada em seu país.
Com o titulo, o Uruguai também carimba sua participação na Copa das Confederações a ser realizada em 2013, juntamente com o Brasil (sede). Espanha (campeã mundial), México (Campeão da Copa Ouro) e Japão (Campeão da Copa da Ásia). Ainda faltam confirmar as seleções campeãs dos continentes Europeu, Africano e Oceânico, que terão torneios disputados no próximo ano.   


Parabéns aos charruas! Eis como uma fênix... ressurge das cinzas para impor-se, novamente, no cenário futebolístico mundial.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uma nova realidade no futebol brasileiro? Patrocínios fortalecem os cofres dos clubes nacionais.

Maiores receitas de patrocínio/ publicidade do futebol brasileiro no ano de 2010
Não consigo entender como os clubes de futebol ainda não possuem ações na bolsa de valores. Um estudo feito pelo consultor Amir Somoggi destaca que as receitas com patrocínio no futebol brasileiro atingiu valores astronômicos. No ano de 2009 adentraram R$ 566 milhões nos cofres das já defasadas equipes brasileiras. Crescimento de 274% nos últimos oitos anos. Porém, boa parte deste valor foi absorvida pela instituição (ou anarquia) CBF. 
Em uma projeção publicada para o ano de 2010, as equipes vislumbravam valores próximos de R$ 570 milhões na sua totalidade. Mas considerando apenas valores provenientes a cotas de patrocínio e investimento, os clubes geram uma receita de R$ 372 milhões. Esse resultado representa um acréscimo de faturamento de 424% nos últimos oito anos. Em 2010, os recursos com patrocínio e publicidade representaram 17% do total gerado pelos clubes, frente à representatividade de 14% de 2009 e 9% de 2003. Destes R$ 372 milhões, 52% representam a fatia que a CBF, na figura de Ricardo Teixeira, absorveu em receitas com seus patrocinadores.
Quando analisados os valores dos contratos de patrocínio da CBF fica claro, que é sem dúvida a entidade esportiva que mais gera recursos com patrocínios no Brasil. Este filósofo pode até se atrever a dizer que é uma das confederações que mais lucra no planeta. Só os contratos master’s assinados com a Nike, Itaú, Vivo e Ambev produziram R$ 148 milhões. Este valor pode ser elevado considerando os patrocinadores comerciais Seara, Volkswagen e Nestlé.
Esta representatividade grotesca mostra a real desproporcionalidade entre CBF e os já quebrados clubes brasileiros. Enquanto a entidade maior do futebol deslumbra de valores grandiosos, as equipes brasileiras, mesmo gerando grandes receitas, continuam a endividar-se. É o mesmo que equiparar grandes impérios, da idade média, erguidos em meio à pobreza e fome. Talvez eu possa até estar dizendo uma inverdade, visto a mania de grandeza de certos clubes que de forma insegura e despreparada gastam suas receitas de maneira indevida. Mas o fato é que o nosso futebol brasileiro poderia estar melhor preparado e estruturado visto os valores que circulam neste mercado. É a mania do brasileiro gastar completamente o que tem e depois reclamar o porquê perdeu tudo. A verdade é que ainda não estamos preparados para a realidade financeira dos dias de hoje.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aprende seleção!!!! Jogador do EAU inventa moda e bate pênalti de calcanhar.

No dia em que a seleção brasileira concedeu-nos a façanha de perder quatro pênaltis, um jogador da seleção dos Emirados Árabes Unidos (EAU), mostrou-nos de forma inusitada como se deve bater, com categoria (ou nem tanto), um penal! Os colunistas do site 101 Great Goals deram o seguinte título para o vídeo abaixo: “O pênalti mais maluco de todos os tempos”




O maluco em questão se chama Awana Diab. O atleta da seleção dos Emirados simplesmente chutou o penal de calcanhar, decretando a goleada de 6 a 2 sobre a seleção do Líbano, em amistoso realizado neste domingo (17/07). É o futebol árabe inventando moda e ensinando como bater, com categoria, pênaltis a nós brasileiros. Que fase!!! 

domingo, 17 de julho de 2011

Cavalo paraguaio? Não! A seleção simplesmente caiu na real!

E viva as paraguaias!!!
É meus caros filósofos, e se foi uma oportunidade impar da nossa seleção voltar a jogar o seu grande futebol. Depois de uma árdua e difícil partida que terminou no tempo normal no placar de 0 x 0, a nossa seleção sucumbiu-se de forma inacreditável nas cobranças de pênaltis, perdendo de forma vergonhosa quatro penalidades, algo até então nunca visto no futebol brasileiro.
Durante a partida a seleção chegou a criar importantes chances de gol, a ponto de ter o jogo sob controle diante da boa equipe paraguaia. Méritos para o experiente arqueiro Justo Villar, destaque paraguaio na partida, com defesas importantes que seguraram o placar.  Sem dúvida, durante o tempo normal, presenciamos a melhor das partidas da era Mano Menezes. Porém nem o mais pessimista dos torcedores brasileiros, imaginaria que aquela atuação estaria marcada pelo descontrole total no emocional dos nossos jogadores nas cobranças de pênaltis. O que melhor mostra o completo despreparo da nossa seleção é ver a total ineficiência nos penais, errando TODAS as cobranças. Errar um pênalti é normal, já todos, é anormal. Faltou técnico, faltou conjunto, faltou jogadores.
Olhando os comentários finais após o jogo, pude presenciar um desabafo do comentaria Casagrande da Rede Globo. O mesmo comentou que o maior problema dos jogadores brasileiros de hoje é o total despreparo de lidarem com a fama. Basta serem brasileiros para achar que sabem jogar bola e serem possuidores de um “dom” diferenciado aos demais jogadores do planeta. A magia da fama chama glamour, dinheiro, patrocinadores, enfim, a grandeza acaba transgredindo os limites da sensatez do atleta profissional. Simplesmente não há mais jogadores como antigamente, que realmente jogavam pela camisa, pela paixão ao futebol, por realmente gostar de fazer o que faz. Faltava alguém da imprensa ter coragem para falar isso. Está na hora de deixarmos este preciosismo de lado e justificar esta historia cinco estrelas que o nosso brasão possui. Há muito jogador que já se acha estrela antes do tempo. Mas como toda estrela, eles podem ser um simples cometa; passa como um risco no céu e ninguém mais se lembra dele.  A seleção necessita repensar os seus conceitos e reformular o plantel. Simplesmente a seleção é mortal como qualquer outra. Simplesmente caiu na real!

domingo, 3 de julho de 2011

Um dia de cão. Até onde podemos chegar com esta seleção?

Tipico guaipeca dos pampas (cusco), invadindo o campo durante a partida (Foto: Agência Reuters) 
Surpreendente e até mesmo decepcionante é o que eu posso dizer sobre esta estréia. O Brasil começou a campanha na Copa América com um inesperado empate de 0 a 0 com a Venezuela, no fim da tarde deste domingo, em La Plata. O resultado deixa as duas seleções com um ponto no Grupo B da competição, disputada na Argentina. A chave ainda conta com Paraguai e Equador. Em uma tarde de cão, a seleção não conseguiu demonstrar toda sua potencialidade e viu suas principais estrelas, completamente, perdidas em campo. Mas o que, de fato, aconteceu hoje? Vimos uma equipe de qualidade, porém perdida em campo. O técnico Mano Menezes montou uma estrutura tática, por vezes confusa no decorrer da partida. Assim, a seleção brasileira iniciou a partida com uma marcação bastante avançada, com o intuito de sufocar a saída de bola adversária. A atitude deu certa e deu a seleção, por vezes, domínio e superioridade na partida. Mas faltou o fundamental: o último passe.
O quarteto Robinho, Pato, Ganso e Neymar tentavam entrar na área adversária, mas encontravam, sempre, uma defesa bem postada. Faltou o homem do passe para que a bola chegasse a Pato, considerado um dos melhores na partida, mostrando desenvoltura e qualidade no domínio de bola. Foi com ele que a seleção mostrou sua melhor finalização na partida com uma bola na trave no primeiro tempo. Em meio ao segundo tempo sonolento, Mano sacou Robinho (sob vaias) e colocou em campo Fred, deixando o mesmo um pouco mais a frente da área. Vendo que de nada adiantou, sacou Pato (erroneamente) e Ramires para as entradas de Lucas e Elano, com o intuito de dar uma mobilidade maior ao meio campo. De nada adiantou, faltou movimentação coletiva e neste cenário inoperante, a partida arrastou-se até o apito final do arbitro. De bom, a partida teve um momento inusitado. A Invasão de um cachorro, de raça não definida (guaipeca), que levantou a torcida e animou aqueles que presenciaram uma fraca exibição da nossa seleção.
Presencio que não podemos chegar muito longe com uma seleção caracterizada com quatro atacantes (mesmo sabendo que Ganso jogou mais recuado como meio campista). É muita estrela brilhando numa única posição na equipe. Gosto muito do trabalho de Mano e o considero um ótimo técnico. Já demonstrou isso nas épocas de Grêmio e Corinthians. Mas o mesmo, agora, está pecando, e se não demonstrar melhores resultados nas próximas partidas, posso afirmar que o seu cargo de comandante maior começará a ser ameaçado.