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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ainda há políticos de caráter no congresso brasileiro.


Senadora Ana Amélia Lemos do PP-RS, demonstrando 
que ainda existem políticos de caráter neste país. 
Este filosofo, como um assíduo admirador dos assuntos relacionados à política, nunca se distanciou dos acalorados noticiários do parlamento brasileiro. Vou além, deveria ser dever de todo cidadão acompanhar os acontecimentos da casa, uma vez que, isso, daria-nos total direito, como cidadãos, de reivindicar e cobrar nossos governantes quanto aos atos praticados dentro da referida casa! Todavia, falsos "moralistas" dirão: "Porque preocupar-se com esta verdadeira banda podre?"; Cabe a nós preocupar-se sim, em virtude desta mesma "banda podre" ter sido posta por nós, que não soube escolher de maneira inteligente nossos representantes! Mas nem tudo é causa perdida. Escutando a Rádio Gaúcha, veículo do Grupo RBS, na manhã da véspera de Natal, recebo uma belíssima noticia que encheu de esperança esta, digamos, verdadeira "ciência da organização". Poucos sabem, mas a Senadora pelo estado do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, do partido progressista (vulgo PP) foi contraria a uma decisão do congresso que favoreceria, a sua classe, no recebimento do 14º e 15º salários, fixados em R$ 53 mil, pagos pelo governo (dinheiro do contribuinte) como ajuda de custo aos parlamentares da casa! A mesma foi contraria no seu voto, e mesmo sendo "brutalmente" vencido, manteve a sua posição encaminhando oficio à secretaria-geral da mesa rejeitando o recebimento dos referidos valores. São atitudes de caráter como este que fazem-me, ainda, acreditar que na politica brasileira existam indivíduos que prezem pelos bons hábitos de forma igualitária e sensata! Sim meus caros, para alguns posso parecer um verdadeiro louco em declarar isso, mas ainda acredito na politica brasileira!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mídia esta distorcendo a figura do hacker

Logomarca do grupo Lulz Security, famoso pelos ataques a sites do governo  brasileiro
Lendo uma matéria (muito bem escrita) publicada pela jornalista Vanessa Nunes, especialista em tecnologia, do portal ClicRBS, fez repensar, em mim, algo que havia notado quando começou a ser noticiado que sites do governo federal haviam sido alvo de ataques virtuais pelos tais “piratas da rede”.
Como todos sabem semana passada, mais de 40 portais de órgãos do governo, incluindo o site da presidência, o portal da transparência, IBGE e brigada militar gaúcha, foram vitimas de ataques que, na sua maioria, partiram de computadores localizados, principalmente, na Itália. Mas o que chama atenção é o fato da mídia, por total falta de instrução e conhecimento, estar caracterizando a figura do hacker como o grande vilão da historia. Segundo o livro “Hacker Culture”, do autor Douglas Thomas, o termo hacker, vem do inglês “hack”, que são programadores que, nas décadas de 50 e 60, tentavam e almejavam fazer tudo ao seu alcance para conseguir mais recursos, no intuito de encontrar soluções para suas “façanhas” computacionais. Thomas, descreve em um trecho de seu livro que ser hacker é procurar desafiar qualquer entendimento ou representação de quem eles são. Dentro da área da alta tecnologia, ser hacker é sinônimo de orgulho e de grandes contribuições para a computação. Neste “hall” podemos incluir figuras ilustres como Bill Gates e Paul Allen (Microsoft), Steve Jobs (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Linus Torvalds (Linux). Esta é apenas uma pequena parcela dos grandes hackers que contribuíram com o desenvolvimento da computação nos últimos 30 anos. Seria incorreto dizer e considerá-los que possuem o mesmo “naipe” de um individuo que invade sites ou rouba informações. Portanto a termologia correta, a se dizer, é cracker.
O problema é que a noticia transmitida, na sua grande parcela, é direcionada para o publico leigo no assunto e chamá-los de crackers soa de forma estranha ao leitor. A grande questão é que a palavra hacker, nestes últimos tempos, foi difundida de maneira incorreta, pintando a imagem deste individuo como a de um criminoso.
A imprensa precisa compreender um pouco mais da historia computacional antes de difundir termologias em suas reportagens. A imprensa é responsável pela correta difusão da informação. Erros como estes distorcem a figura de profissionais competentes da área, bem como, a dos grandes gênios da informática, criando uma analogia de que o hacker é o grande vilão dos tempos modernos.

Sugiro, a todos, lerem a ótima reportagem publicada pela jornalista Vanessa Nunes no link abaixo:


http://wp.clicrbs.com.br/vanessanunes/2011/06/26/sera-que-nao-estamos-pintando-uma-imagem-distorcida-sobre-quem-sao-os-hackers/?topo=13,1,1,,,13