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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Agora a vítima são eles. PMDB tira site do ar e vai à polícia após invasão de crackers

Imagem na página do PMDB na tarde deste domingo
A onda de invasões a sites governamentais, agora estendeu-se para as páginas de partidos ligados a base aliada do governo Dilma. O site em questão é do Partido da Mobilização Democrática Brasileira (PMDB), partido este do vice-presidente da República, Michel Temer. O mesmo foi invadido por crackers neste último domingo (07/08). Por meio da sua assessoria de imprensa, o partido informou que vai pedir à polícia que investigue a autoria do ataque.
Os invasores inseriram na página uma falsa notícia, cujo título dizia que a Copa de 2014 serviria de motivo para desviar mais dinheiro. Abaixo do título, foi colocada a imagem de uma caveira. Também era possível ler o nome "OWN3D", grifado em azul. Possivelmente este deva ser o codinome do invasor, prática comum na comunidade cracker. 
A assessoria do partido informou que a invasão foi identificada por volta das 13h deste domingo e, minutos depois, o site foi tirado do ar para que a administradora pudesse fazer uma avaliação e os devidos reparos. A assessoria não soube informar com exatidão a que horas o ataque aconteceu nem de onde partiu.
O total descontentamento do cidadão com relação à política estaria hoje ligado as invasões aos sites de aliados a base governista? Uma nova modalidade de cyber-protesto estaria sendo desencadeada? O debate esta aberto!  

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Estariam declarando algum tipo de Cyberguerra? Grupo cracker diz ter roubado informações de empresa que assessora o Pentágono americano.

Estaríamos lidando hoje com um novo tipo de terror?
A organização internacional de crackers Anonymous publicou nesta segunda-feira (11/07) em um fórum de discussão uma lista com mais de 90 mil e-mails e senhas roubados de um servidor não protegido da Booz Allen Hamilton, empresa que assessora o Departamento de Defesa Norte-Americano.
O grupo afirmou ter apagado 4GB de código fonte, contribuindo para a vulnerabilidade do sistema de segurança, revelando assim informações melindrosas que podem auxiliá-los a atacar o governo americano e seus contratistas. A Bozz Allen Hamilton não se manifestou sobre o ocorrido.
É visível que estes grupos crackers estão dispostos a provocarem uma espécie de Cyberguerra contra seus desafetos. Nestes últimos meses uma onda de ataques contra sites governamentais de vários países, incluindo o Brasil, companhias multinacionais de bancos, tecnologia e cartões de crédito tornaram-se alvos fáceis dos crackers, tendo seus portais derrubados e informações roubadas. Curiosamente estes fatos começaram a ocorrer logo após o escândalo que envolveu a CIA e o site WikiLeaks, que publicava informações confidenciais do governo norte-americano.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mídia esta distorcendo a figura do hacker

Logomarca do grupo Lulz Security, famoso pelos ataques a sites do governo  brasileiro
Lendo uma matéria (muito bem escrita) publicada pela jornalista Vanessa Nunes, especialista em tecnologia, do portal ClicRBS, fez repensar, em mim, algo que havia notado quando começou a ser noticiado que sites do governo federal haviam sido alvo de ataques virtuais pelos tais “piratas da rede”.
Como todos sabem semana passada, mais de 40 portais de órgãos do governo, incluindo o site da presidência, o portal da transparência, IBGE e brigada militar gaúcha, foram vitimas de ataques que, na sua maioria, partiram de computadores localizados, principalmente, na Itália. Mas o que chama atenção é o fato da mídia, por total falta de instrução e conhecimento, estar caracterizando a figura do hacker como o grande vilão da historia. Segundo o livro “Hacker Culture”, do autor Douglas Thomas, o termo hacker, vem do inglês “hack”, que são programadores que, nas décadas de 50 e 60, tentavam e almejavam fazer tudo ao seu alcance para conseguir mais recursos, no intuito de encontrar soluções para suas “façanhas” computacionais. Thomas, descreve em um trecho de seu livro que ser hacker é procurar desafiar qualquer entendimento ou representação de quem eles são. Dentro da área da alta tecnologia, ser hacker é sinônimo de orgulho e de grandes contribuições para a computação. Neste “hall” podemos incluir figuras ilustres como Bill Gates e Paul Allen (Microsoft), Steve Jobs (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Linus Torvalds (Linux). Esta é apenas uma pequena parcela dos grandes hackers que contribuíram com o desenvolvimento da computação nos últimos 30 anos. Seria incorreto dizer e considerá-los que possuem o mesmo “naipe” de um individuo que invade sites ou rouba informações. Portanto a termologia correta, a se dizer, é cracker.
O problema é que a noticia transmitida, na sua grande parcela, é direcionada para o publico leigo no assunto e chamá-los de crackers soa de forma estranha ao leitor. A grande questão é que a palavra hacker, nestes últimos tempos, foi difundida de maneira incorreta, pintando a imagem deste individuo como a de um criminoso.
A imprensa precisa compreender um pouco mais da historia computacional antes de difundir termologias em suas reportagens. A imprensa é responsável pela correta difusão da informação. Erros como estes distorcem a figura de profissionais competentes da área, bem como, a dos grandes gênios da informática, criando uma analogia de que o hacker é o grande vilão dos tempos modernos.

Sugiro, a todos, lerem a ótima reportagem publicada pela jornalista Vanessa Nunes no link abaixo:


http://wp.clicrbs.com.br/vanessanunes/2011/06/26/sera-que-nao-estamos-pintando-uma-imagem-distorcida-sobre-quem-sao-os-hackers/?topo=13,1,1,,,13