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terça-feira, 12 de julho de 2011

Até tu Brutus? CCE lança tablet brasileiro com sistema operacional Windows 7

Tablet fabricado no Brasil será lançado em agosto
A fabricante CCE, famosa pelos eletrônicos de péssima qualidade, anunciou que irá lançar no mercado nacional seu próprio tablet com sistema operacional Windows 7. Chamado de Win Touch, o aparelho foi uma das atrações da feira Eletrolar Show, que ocorreu entre os dias 5 e 8 de julho em São Paulo.
O tablet possui processador Intel Atom, tela de 10,1 polegadas sensível ao toque, memória SSD de 16 GB, câmera de 1,3 MP e conexão Wi-Fi. Segundo a fabricante, é o primeiro tablet nacional a ter plataforma amigável e a ser compatível com o suíte Microsoft Office. A previsão de chegada às lojas de todo país está marcada para agosto. Ainda não há preço definido.
Vale destacar que, mesmo com a má fama de seus eletrônicos, a CCE soube sobressair-se deste rotulo com a sua linha de computadores CCEinfo lançada, numa jogada ousada, a pouco mais de três anos. O sucesso foi grande que a linha acabou transformando-se em um núcleo exclusivo para desenvolvimento de novos modelos para o mercado. Com o lançamento deste novo tablet, a CCE mostra categoricamente que não está disposta a ficar atrás da concorrência neste promissor mercado da informação que anda aquecido. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Biografia oficial de Steve Jobs teve seu subtítulo alterado


A rede de noticias CNN noticiou na semana passada que a primeira biografia oficial do fundador da Apple, Steve Jobs, teve o seu título alterado. Antes chamado de "iSteve: o livro de Jobs", a publicação agora será intitulada “Steve Jobs por Walter Isaacson”.
O primeiro titulo foi escolhido pelo núcleo de publicidade da editora Simon & Schuster, detentora dos direitos de comercialização da biografia. No entanto, o autor Walter Isaacson, não tinha absoluta certeza sobre o título, e resolveu mudá-lo para algo mais simples.A alteração também pode ter ocorrido devido à polêmica repercussão gerada pelo primeiro subtítulo. "iSteve: o livro de Jobs", remete ao texto bíblico de Jó, descendente de Abraão e figura importante do judaísmo e das religiões cristãs. Em inglês, a diferença é de uma letra, de "The Book of Job" para "The Book of Jobs". Dado o histórico da relação entre a Apple e seus fãs, certamente, o trocadilho serviu como confissão: à marca é, sim, encarado pela empresa como uma religião. A biografia oficial de Jobs está programada para chegar às livrarias norte americanas no dia 6 de março de 2012 e já está disponível para pré-venda no site Amazon. No momento não há previsão de lançamento para o Brasil. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mídia esta distorcendo a figura do hacker

Logomarca do grupo Lulz Security, famoso pelos ataques a sites do governo  brasileiro
Lendo uma matéria (muito bem escrita) publicada pela jornalista Vanessa Nunes, especialista em tecnologia, do portal ClicRBS, fez repensar, em mim, algo que havia notado quando começou a ser noticiado que sites do governo federal haviam sido alvo de ataques virtuais pelos tais “piratas da rede”.
Como todos sabem semana passada, mais de 40 portais de órgãos do governo, incluindo o site da presidência, o portal da transparência, IBGE e brigada militar gaúcha, foram vitimas de ataques que, na sua maioria, partiram de computadores localizados, principalmente, na Itália. Mas o que chama atenção é o fato da mídia, por total falta de instrução e conhecimento, estar caracterizando a figura do hacker como o grande vilão da historia. Segundo o livro “Hacker Culture”, do autor Douglas Thomas, o termo hacker, vem do inglês “hack”, que são programadores que, nas décadas de 50 e 60, tentavam e almejavam fazer tudo ao seu alcance para conseguir mais recursos, no intuito de encontrar soluções para suas “façanhas” computacionais. Thomas, descreve em um trecho de seu livro que ser hacker é procurar desafiar qualquer entendimento ou representação de quem eles são. Dentro da área da alta tecnologia, ser hacker é sinônimo de orgulho e de grandes contribuições para a computação. Neste “hall” podemos incluir figuras ilustres como Bill Gates e Paul Allen (Microsoft), Steve Jobs (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook), Larry Page e Sergey Brin (Google), Linus Torvalds (Linux). Esta é apenas uma pequena parcela dos grandes hackers que contribuíram com o desenvolvimento da computação nos últimos 30 anos. Seria incorreto dizer e considerá-los que possuem o mesmo “naipe” de um individuo que invade sites ou rouba informações. Portanto a termologia correta, a se dizer, é cracker.
O problema é que a noticia transmitida, na sua grande parcela, é direcionada para o publico leigo no assunto e chamá-los de crackers soa de forma estranha ao leitor. A grande questão é que a palavra hacker, nestes últimos tempos, foi difundida de maneira incorreta, pintando a imagem deste individuo como a de um criminoso.
A imprensa precisa compreender um pouco mais da historia computacional antes de difundir termologias em suas reportagens. A imprensa é responsável pela correta difusão da informação. Erros como estes distorcem a figura de profissionais competentes da área, bem como, a dos grandes gênios da informática, criando uma analogia de que o hacker é o grande vilão dos tempos modernos.

Sugiro, a todos, lerem a ótima reportagem publicada pela jornalista Vanessa Nunes no link abaixo:


http://wp.clicrbs.com.br/vanessanunes/2011/06/26/sera-que-nao-estamos-pintando-uma-imagem-distorcida-sobre-quem-sao-os-hackers/?topo=13,1,1,,,13